F1 muda regra e autoriza punir queima de largada ‘no olho’ após lance de Norris em Jedá

Comissários terão autonomia para julgar por observação as largadas dos pilotos. Nova regra daria punição a Lando Norris na Arábia Saudita

A Fórmula 1 realizou alterações em seu regulamento esportivo após enfrentar situações que causaram repercussão negativa ao longo da temporada de 2024. As modificações são respostas a dois fatos ocorridos neste ano: Lando Norris ter movimentado o carro pouco antes da largada do GP da Arábia Saudita e não ter sido punido, além do esvaziado TL2 do GP do Japão, em decorrência da chuva que caiu em boa parte da sessão em Suzuka.

O episódio de Norris na largada em Jedá foi bastante discutido, pois ficou claro na transmissão o movimento da McLaren do britânico, que não foi punido pelo ocorrido. George Russell, inclusive, percebeu o avanço e relatou pelo rádio. A justificativa estava no próprio regulamento da F1 vigente naquele período: a queima de largada só poderia ser penalizada caso o transponder instalado no carro indicasse o movimento, o que não aconteceu.

A partir de agora, os comissários poderão aplicar as punições se qualquer movimento for identificado antes da largada ser autorizada, mesmo que o deslocamento não seja aferido por meios eletrônicos. Os fiscais terão autonomia para analisar esses lances levando em consideração o que for observado.

O novo texto aponta que o piloto será punido por queima de largada caso se mova “depois que a luz de aviso de 4s for acesa antes do início ser autorizado”. Vale destacar que este alerta de que faltam 4s para a largada é indicado após a segunda luz vermelha ser acionada no processo de partida.

Lance com Lando Norris na largada de Jedá foi alvo de muita discussão na F1 (Foto: AFP)

Também foi colocado um adendo ao regulamento visando maior participação dos pilotos nos treinos livres ocorridos com chuva. A partir de agora, caso as atividades sejam realizadas com pista molhada, cada piloto terá de devolver um dos cinco compostos intermediários do fim de semana em até duas horas após o TL3.

A medida da F1 tem como objetivo derrubar o argumento de que as equipes não vão à pista para poupar pneus durante os treinos com chuva. Com isso, a categoria tenta forçar uma atividades com mais carros, já que os compostos serão descartados de qualquer forma. Recentemente, o CEO Stefano Domenicali reclamou sobre a falta de ação em Suzuka e prometeu medidas.

Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.

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